Fragilidade
No
olhar busca incerta apavora
A
secura na boca, aflição evoca
O corpo
ao medo estremece
Nos
passos a inércia se estabelece...
Confusão
Ideias
vazias de sentimentos
Amarram
o ódio ao frágil coração
Vingança
reina em sensação
Cego, o
corpo solidifica tormentos
Sofrimento
Acorrenta
a alma com seu veneno
Gotas
de puro fel e sofreguidão
Envenenam
um corpo antes pleno
Agora
confuso, agarra-se ao grande vilão
Tenta[ação]
Os
passos, fantoches da solidão
Guiam
um corpo sem razão
No auge
da loucura, a busca
Esfaquear
o sofrimento, redenção...
Libertação
Um
grito sufocado silencia a dor
O
sangue na mão revela a ação
No
asfalto, imortalizado o amor
No
olhar do carrasco, tentação...
Descoberta
A falsa
sensação de libertação
Afaga
aquele que um dia foi rei
Agora
caído em si descobre o que fez
Tarde
demais para negar sua insensatez
Fragilidade
No
olhar busca incerta apavora
A
secura na boca, aflição evoca
O corpo
ao medo estremece
Nos
passos a inércia se estabelece...
Profundo e verdadeiro!!!
ResponderExcluirBoa tarde Marcela, seu personagem faz uma analogia criteriosa de todos os meandros que circundo o seu cotidiano, e percebe-se entrincheirado pelas vicissitudes da vida, parabéns pelo seu contundente poema, um grande abraço, MJ.
ResponderExcluir