sábado, 10 de dezembro de 2016

APENAS AMOR


Os anos passaram...

Viver ao seu lado
É vivenciar o amor
Por caminhos de luz, andar
Sorrir e viver plenamente

Os anos passaram...

Olho para ti e perco o ar
Sinto seu amor em cada partícula do meu ser
Somos conectados, somos um só
Impossível soltar  a “força” que nos une

Os anos passaram...
Foram muitos altos e baixos
Mas nada abalou nosso amor
Ao contrário, nas dificuldades nos fortalecemos
Sempre você e eu

Os anos passaram...

Não importa o tempo
Nosso amor é imortal.
Amo-te!
Ontem, hoje, sempre...


Feliz 21 anos para nós!


*Poema dedicado ao meu marido José Augusto das Graças



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segunda-feira, 18 de julho de 2016

FRAGILIDADE

O corpo cansado se distancia
Mergulha no vazio que o domina
Abraçado pelos fracassos, sua sina
Consome-se em tristeza, engole sua ira

Na busca de sonhos, apenas portas fechadas
Uma história mal começada, inacabada...
O descaso da vida, feridas na pele cicatrizadas
Ausência de ajuda – silêncio - em sua alma cravada

Em sua solidão caminha a passos lentos
Deixou-se levar pelo cansaço de tanto tentar
Absorto pelas desilusões,  perde-se em si mesmo

Lança um último olhar ao espelho
Consumido pela fragilidade de seu ser
Tenta rever sua trajetória - apenas linhas vazias...


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segunda-feira, 21 de março de 2016

NO CERNE DA POESIA

Segura minha mão e leva-me
Quero perder-me em versos
Caminhar pelas rimas desconexas
Enxergar o avesso da poesia

Sentir o cerne da inspiração
Mergulhar na dor, amor do poeta
Saltitar pela vibração da alegria
Desfragmentada em versos pela vida

Quero banhar-me na ilusão
Desvendar sua força e poder
Sem medo pelo seu encanto me perder
Entrego-me de corpo e alma

Só assim é possível compreender
O que há nas entrelinhas de cada verso
Nuances da essência de um poeta
Que dos versos não conseguem se desprender

Frente a frente com seu âmago
Vejo-me nua; sob meus pés, palavras, letras
À espera de serem reveladas
Em versos e rimas, o nascer da poesia.

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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

VAGANDO PELA DOR

Não há motivo
Sequer razão
Quando não há sonho
Apenas desilusão

Mãos tateiam o vazio
Sigo por escuros vãos
Que me levam na contramão
Revela meu avesso, desfaleço...

Liberto minha dor
Que ecoa em sofreguidão
Mas silencia ao mundo
Esconde-se entre sorrisos

Só eu sei o peso da minha dor
Não há motivo
Sequer razão
Aonde foram meus sonhos?

Procuro-os, mas estou perdida
Presa em meus próprios vãos
Ao meu encontro, só desilusão
Abraço meu caminho sozinha...



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