Registro EDA - 641900
SANGRA
SANGRA
Alma desolada, entregue à loucura
O corpo suplica, haverá cura?
Coração partido, da alegria ceifador
Feridas expostas gotejam em dor
SANGRA
Ódio, desprezo, solidão
e medo
Misturam-se entre
sórdidos segredos
Esparramam-se pelas
entranhas
Tecem uma teia, pura
façanha
SANGRA
Ideias vis confundem a mente
No olhar nebuloso busca descrente
Provocam delírios, embaçam a razão
Infeliz escolha à fraqueza dá vazão
SANGRA
A espera que o dia acabe
A espera que tudo desabe
A espera de deixar de
ser
A espera que não haja
amanhecer
SANGRA
Gotas silenciosas
Poças de solidão
Sangra...
Intenso, gosto muito!
ResponderExcluirJ.Marin
Profundo!!!!! Parabéns, meu amor!!!
ResponderExcluirQuase uma profecia, Marcela... forte e bonito!
ResponderExcluirOlá Marcela, seus versos narram uma cena em que as inquietudes, invadem o ser da sua personagem, e esta precisa buscar equilíbrio para reorganizar os seus sentimentos, e a partir desta nova postura emocional construiu o seu dick de sustentação vital, parabéns pelo seu contundente poema, um grande abraço, MJ.
ResponderExcluirBoa noite, Marcela. Muito bom o seu poema. Quando sangramos assim não há nada de tão importante a não ser deixar que o sangue escorra e o sofrimento viva, apenas isso.
ResponderExcluirDepois tudo passará, o sangue será o que nos alimentará positivamente em meio ao amor e os rubores da paixão.
Conhecendo o seu espaço hoje.
Parabéns, já seguindo.
Tenha um abençoado fim de semana de paz!
Beijos na alma!